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AS DUAS TESTEMUNHAS.

 DUAS TESTEMUNHAS PARA ISRAEL.

 A voz vinda dos céus, identificada como sendo a voz de Cristo como o Cordeiro, continua a falar. João aprende que mesmo nos dias da Tribulação haverá testemunhas que Cristo poderá chamar de ' minhas duas testemunhas". Comissionadas e enviadas por Cristo, elas levam um intransigente chamado de arrependimento para Jerusalém, como a capital nacional da nação de Israel. " Eu darei a eles e profetizarão" significando: " Eu comissionarei ou darei permissão as minhas duas testemunhas para profetizarem". As vestes destas duas testemunhas falam do caráter do testemunho que elas apresentam. Vestimentas de saco eram as vestes tradicionais de luto- Joel 1:13 - Jer. 4:8 - I Reis 20:31. Profetas que sentiam o peso do seu ministério -Daniel 9:3 - as vestiam, como também os penitentes que sentiam o peso de sua culpa. O número dois reflete o padrão de testemunho legal necessário em todas as escrituras -Num. 35:30 -Mat. 18:16 e Deut. 19:15.

DOIS HOMENS ESPECIAIS...

Não há dúvida alguma que Deus terá uma multidão de testemunhas durante o período da Tribulação, incluindo os 144.00 mil: mas isto não é a questão aqui; Ele levanta e envia dois homens especiais, para uma tarefa específica que requer poder divino, e também proteção divina, durante o período do seu testemunho. O número dois nos faz pensar no princípio de um testemunho adequado e suficiente como exigido pela lei -Det. 19:15. Aceitando o princípio de dois homens especiais para uma tarefa especial, muitos comentaristas ficam a imaginar quanto á identidade deste dois homens. Os dois candidatos favoritos são Moisés e Elias. 

MOISÉS E ELIAS? Não há dúvida alguma de que há uma grande semelhança com o ministério de Moisés, que enfrentou o poder do Egito, representado em Faraó. Transformar água em sangue e ferir a Terra com toda a sorte de pragas nos faz lembrar da escravidão do Egito e da luta para livrar o povo de Deus. Há também, obviamente, um grande paralelo com o ministério de Elias, numa nação apóstata ,lutando contra o perverso rei Acabe. O fechamento do céu para que não chova nos faz lembrar da disciplina de Deus sobre a nação, por intermédio de Elias. Muitos apoiam esta ideia com a profecia de Malaquias 4:5..." Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor" Sabemos que esta profecia cumpriu-se em João Batista Lucas 1:17. " Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram" Mateus 17;12.

O PERÍODO DO TESTEMUNHO...o período do testemunho deste dois homens desconhecidos e não revelados é dado como 1.260 dias, que é outra forma de dizer 42 meses ou três anos e meio. A divisão da septuagésima semana de Daniel nos dá dois períodos de três anos e meio. Estas duas testemunhas profetizarão na primeira parte dos três anos e meio. O anticristo tem acabado de atingir o auge do seu poder durante a primeira parte da Tribulação, e como prova da sua autoridade ele mata as duas testemunhas e depois declara guerra aos seus seguidores, judeus fiéis , 144.00 e aqueles que converteram-se pela pregação das duas testemunhas e dos 144.000  das tribos de Israel.

MORTOS NA METADE DA TRIBULAÇÃO...não há dúvida de que essas testemunhas são mortas na metade da tribulação. Seus corpos ficarão três dias e meio estirados nas ruas de Jerusalém, para a vista de todos. As nações terão tempo para meditar nas implicações óbvias do poder sobrenatural da besta. É provável que a pergunta de 13:4 será feita neste ponto:..." quem é semelhante á besta? Quem poderá batalhar contra ela?" Sendo que os homens que tiveram proteção divina durante três anos e meio agora são vencidos pela besta, será que alguém mais pode subsistir a ele? Parece pouco provável que a morte deles seria noticia mundial se todos os exércitos da Terra estivessem se congregando ao redor de Jerusalém, e se todas as grandes cidades da Terra estivessem sendo abaladas pelo grande terremoto que encerra o período da Tribulação.

AS DUAS OLIVEIRAS...o fato destas duas testemunhas serem simbolizadas por " duas oliveiras" nos faz lembrar da figura do VT, quando duas oliveiras são mencionadas juntas pela primeira vez nas escrituras Zac.4/;11. Deus usou Zacarias para mostrar que a manutenção do testemunho era responsabilidade divina. O castiçal do testemunho nacional de Israel seria suprido com óleo vindo diretamente das oliveiras. A palavra de segurança era: " Não por força nem violência, mas pelo meu Espírito", o suprimento necessário deveria vir, totalmente de outra fonte :DEUS. A lição principal é clara. Estas duas testemunhas seriam os canais para sustentar o testemunho para Deus dentro da nação de Israel.

OS DOIS CASTIÇAIS...estas duas testemunhas eram mais do que canais de sustentação aos outros. No seu próprio direito elas deveriam dar testemunho: isto é visto na frase " e os dois castiçais" " que se acham em pé diante do Senhor da terra". Esta frase nos faz lembrar do ministério de Elias, como registrado em I Reis 17:1..." Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou ( em pé). Estar perante um rei ou um trono não somente expressa intimidade e comunhão com esta autoridade, mas indica uma prontidão de agir por ela. Neste dia da graça, Cristo é visto pela igreja como o " Senhor do céu" I Co.15:47- e não como " Senhor da terra"     Estas duas testemunhas proclamam o direito de posse de Cristo á terra: Ele era o " Senhor da terra" e isto irá despertar inimizades. A besta não teria se importado tanto se eles tivessem dito que Ele era " O Senhor do céu", mas eles reivindicavam a terra não para si mesmos, mas para Ele( Cristo) e os homens não suportam isso.

A PROTEÇÃO DIVINA ...circundava estas duas testemunhas como uma capa invisível mas muito real, e o mero desejo de feri-los traz retribuição divina instantânea. Na expressão " se alguém lhes quiser fazer mal" , quando este desejo, brota nos corações dos mal-intencionados, chega até estes homens é recebido com fogo - " fogo sairá da sua boca". Devemos observar que estes homens não estão pregando o evangelho da graça de Deus, como nesta dispensação, mas proclamando a verdade da vinda do Rei. Indivíduos se arrependerão e serão salvos com a pregação destas duas testemunhas, mas a ênfase não está na graça de Deus, mas no governo de Deus. O verbo " devorará" é uma descrição gráfica destes inimigos sendo tragados pela chama, a morte física dos seus opositores , numa chama literal. ..." Importa que assim seja morto" indica que Deus tem estabelecido uma resposta automática, acionada pelo ódio dos inimigos.

A AUTORIDADE DAS DUAS TESTEMUNHAS..." Estes tem o poder de fechar o céu, para que não chova". Este é o aspecto do seu ministério que é semelhante ao ministério de Elias e nos faz lembrar do tempo quando um Israel rebelde, sob o reinado de seu rei perverso, ficou três anos e meio sem chuva-I Reis 7;1. O mesmo juízo é trazido sobre a terra por estas testemunhas , em circunstâncias semelhantes e pelo mesmo período de tempo? Não parece haver motivo para pensarmos que a expressão " nos dias da sua profecia" não signifique que a seca durou todo o período de 1.260 dias enquanto eles pregavam.

ELES TEM PODER SOBRE AS ÁGUAS..."eles tem poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem". Este é o aspecto do seu ministério que se assemelha ao ministério de Moisés. Agora eles repetem a mesma praga mas contra um tirano mais poderoso que o Faraó. A segunda parte da descrição " para ferir a terra com toda a sorte de pragas" é uma afirmação que sugere que a ação de Deus contra os deuses do Egito é repetida novamente frente a idolatria mais terrível, sob o domínio da besta.

GOLPES APÓS GOLPES...no verbo " ferir" podemos como que ouvir as batidas do martelo enquanto golpe após golpe cai sobre a terra rebelde. a Expressão " todas quantas vezes quiserem ", expressa o desejo ou a vontade das testemunhas. Assim a batalha é engajada num choque de vontades. Homens sob o controle satânico desejarão apagar o testemunho de Deus: estas testemunhas, agindo em favor de Deus, defendem sua mensagem com golpes físicos inconfundíveis que deixam os homens sem dúvida alguma de que os céus exigem arrependimento. Estas pragas servem para confirmar a fé dos santos e preparar seus corações para a libertação que está a caminho. O tempo está chegando quando um maior do que Moisés efetuará uma maior libertação, de um déspota mais poderoso do que Faraó.

AO TÉRMINO DE SEU TESTEMUNHO..." E quando tiverem concluído o testemunho" Mesmo o grande poder da besta é ineficaz até o momento quando o seu testemunho estiver concluído, e Deus permite que a capa protetora seja removida. Isto permitirá um ato final de testemunho, mas este será através da morte deles. Deus numerou os seus dias de testemunho público como sendo 1.260, e Satanás não pode encurtar este período nem mesmo por um dia. Afirmando então que o peso da evidência coloca o testemunho deles na primeira metade da semana.

A BESTA QUE SOBE DO ABISMO...o grande inimigo destas duas testemunhas é descrito como " a besta que sobe do abismo", um animal selvagem, uma besta selvagem, significando a ferocidade a selvageria da natureza do animal não domado. Esta besta reaparece como a besta que subiu do mar, e em 17:8 como " a besta que...há de subir do abismo'" representando um personagem mundial que aparecerá no período da tribulação. 

A BESTA QUE SOBE DO MAR...ela vai ter sua primeira aparição no cenário mundial, a besta que sobe ' "do mar". Na figura simbólica, o mar fala da agitação e confusão das nações, e disto tudo surgirá um líder mundial de personalidade imponente e poderosa. Isto define sua origem política e étnica, e sugere que a besta será um gentio e que virá do mundo ocidental. Isto concorda com a figura do VT de um gentio ocidental chamado " o príncipe que virá" -Daniel 9:26, e sugere que a identidade deste personagem no NT é a " besta". Sendo que o VT e NT concordam que este líder é um dos assinantes da aliança com Israel, que dá início á setuagésima semana de Daniel, sua primeira aparição no palco mundial precisa acontecer antes do período da Tribulação.

A VINDA DA BESTA QUE HÁ DE SUBIR DO ABISMO..." está para emergir do abismo". Veremos no comentário deste versículo que isto prevê um líder mundial que, no ponto mais importante da sua carreira, que será no meio da Tribulação, este recebe uma "ferida de morte", causada possivelmente por uma tentativa de assassinato. Enquanto o mundo atônito observa, parece que esta ferida mortal é curada, 13:3,14., e repentinamente este líder mundial se transforma em um que pode afirmar que ressuscitou dos mortos. Se isto acontece, como sugerido, na metade da setuagésima semana , então durante os últimos três anos e meio da Tribulação este mundo será governado por um homem satanicamente possesso e satanicamente controlado. Satanás encontrará neste homem uma arma totalmente adequada e submissa para a execução dos seus planos.

"LHES FARÁ GUERRA" "OS VENCERÁ" "E OS MATARÁ"...a pregação e o poder destas duas testemunhas parece ter sido uma constante irritação para a Besta enquanto ele caminha ao auge dos seu poder, na metade da semana. O drama da sua pseudo-ressurreição e a resultante aclamação mundial fazem com que ele ataque ferozmente as testemunhas. O texto descreve " lhe fará guerra" " ele os vencerá" " e os matará". Desde a sua completa submissão ao poder satânico na sua pseudo-ressurreição, a Besta tem promovido uma campanha incansável para pisar e destruir todos os que pertencem a Deus; ele agora volta a sua atenção a estas duas testemunhas que até então erma invencíveis. Seu tremendo sucesso ao matá-los deve repercutir por todo o mundo. Os homens acharão que este homem agora não tem rival algum, e que seu poder é superior ao poder de Deus, que não pode mais proteger os Seus. Os homens exclamarão: " quem é semelhante á besta ? quem poderá batalhar contra ela?

A EXPOSIÇÃO DOS CORPOS DAS DUAS TESTEMUNHAS...A vitória da besta é tão importante que, para evidenciar o seu poder ao mundo todo, os corpos das testemunhas jazem expostos na rua da cidade, em total desrespeito a todas as regras de decência e moralidade. Isto é para fins de publicidade. De todo setor da humanidade descrito como povos, tribos, línguas e nações, haverá aqueles que verão e reconhecerão o significado destes dois grupos mortos. Esta descrição quádrupla dos povos de diferentes formações étnicas, culturais , sociais e de línguas indica publicidade mundial. Muitos séculos antes de tal fato ser tecnicamente possível, o Espírito Santo antecipou a abrangência da cobertura dos telejornais destes últimos dias.

UMA EXPOSIÇÃO MACABRA...a exposição macabra de corpos mortos não é por prazer horripilante na morte, mas é um desafio satânico ao Céu; a imprensa mundial e as esquipes de televisão garantem neste período de três dias e meio, que a notícia circule por todo o globo terrestre. É, sem dúvida, uma atitude proposital, e possivelmente por ordem do cabeça de estado , que os corpos não são colocados fora da vista num túmulo ou sepulcro. Satanás irá lembrar-se de outro túmulo e da ressurreição de Cristo -João 19:39-42-

A EXPOSIÇÃO PÚBLICA DOS CORPOS...aos olhares do mundo, e o período de exposição, entrando no quarto dia , é porque Satanás, através dos seus fantoches , não quer que nenhuma mensagem secreta de ressurreição circule e diminua a fé dos seus seguidores . Satanás está querendo provar que, mesmo se ele não conseguiu manter Cristo no túmulo, ele tem poder sobre estas duas testemunhas, pouco percebendo que ele está armando o palco para um ato poderoso de Deus. Deus permite o triunfo de Satanás ,mas somente por um tempo.

A GRANDE CIDADE...a cidade em cujas ruas os corpos ficam expostos é chamada de ' a grande cidade" O Espírito Santo dá a Jerusalém o nome de " Sodoma" por causa da sua imoralidade e do seu abuso dos mensageiros celestes. Está é a sua identificação moral. O mesmo Espírito Santo lhe dá o nome de " Egito", por causa da sua idolatria na adoração da besta e da perseguição daqueles que adoram a Deus. Está é a sua identificação espiritual. Para que não haja dúvida quanto á cidade, a identificação histórica também é dada: " onde o seu Senhor também foi crucificado". 

UMA GRANDE FESTA COMEÇA...Enquanto a notícia deste triunfo espetacular da besta se espalha pelo mundo, uma grande festa mundial começa. Já vimos que a descrição dos da terra como " os que habitam na terra', indica não mera localização física, mas identificação moral. Diferente dos santos que, nascidos de cima, reivindicam o Céu como seu país de origem , esta frase descreve os que tem feito da Terra o seu lar e têm se identificado com a Besta e seu império . A esta altura eles já terão recebido a sua marca. -13:16-17- e se tornado seus adoradores. Isto é evidente pela maneira como eles reagem a esta notícia. 

UM DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS...A alegria dos moradores da Terra parece se transformar numa expressão mundial de ação de graças, como vemos na expressão " se alegrarão". Congratulações de todas as partes do mundo chegam para a Besta , transformando o ambiente num carnaval e feriado mundial. O ato de enviar presentes , ou a troca de presentes , em muitas culturas , expressa alegria e prazer mútuo com a notícia. Governantes que estavam em total desacordo agora se unem, políticos esquecem das suas diferenças partidárias e se unem em louvar o poder e habilidade da Besta. Ele triunfou até sobre os céus...

O ALÍVIO...Neste gozo mundial, a nota predominante é alívio. Durante três anos e meio as consciências dos homens foram incomodadas com a pregação destas duas testemunhas, apoiadas pelo evidente poder de Deus e sua Proteção divina. são " atormentados" é o resultado da pregação trazendo consciências não somente atormentadas, mas também um corpo atormentado  pelas pragas impostas pelas duas testemunhas, trazendo dor física perturbadora. Agora os homens estão livres dos seus tormentos; a morte destas duas testemunhas parece declarar aos homens incrédulos que o poder de Deus é limitado. A Besta, o deus escolhido dos homens da Terra ,parece estar em controle absoluto. Os moradores da terra esperam ter paz para prosseguir com seus planos e prazeres ,sem serem atrapalhados por qualquer voz vinda de Deus.

AO APROXIMAR-SE DO TERCEIRO DIA...é fácil imaginar a tensão na Terra enquanto, negados sepultamento, os dois corpos jazem nas ruas de Jerusalém. As equipes de filmagem da televisão mundial, ligadas por satélite, enviam esta cena a todo o mundo. Ao aproximar-se do terceiro dia , o dia tradicionalmente ligado a ressurreição, a tensão aumenta., e boletins de notícias saem de hora em hora, mantendo todos os olhares focalizados naquele lugar. No início do quarto dia, o mundo respira aliviado e relaxa. - nem sinal de ressurreição! Mas chegou o momento de Deus agir. Suas testemunhas testificaram durante três anos e meio; seus corpos jazeram expostos por três dias e meio; agora no palco armado pelo próprio Satanás, e perante os olhares de todo o mundo, o maior milagre desde a ressurreição de Cristo acontece.

O ESPÍRITO DE VIDA VINDO DE DEUS...a palavra é concisa , e não pode ser mal entendida ; ' o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles e puseram-se sobre seus pés". " O sopro de vida da parte de Deus" Enquanto as vozes dos comentaristas de televisão e da mídia se calam, um silencio palpável cobre toda a terra, enquanto os homens observam esta grande demonstração do poder de Deus. o Registro afirma simplesmente: " e caiu grande temor sobre os que os viram" A alegria da terra se silencia como na festa de Beltesazar -Daniel 5;1-9-, quando os dedos da mão de um homem escreveram defronte dos castiçal. Este ato é igualmente visto como sendo "o dedo de Deus". A grande voz "do céu chama as testemunhas ' ao céu", e enquanto a nuvem os oculta, os seus inimigos observam emudecidos. Temos aqui óbvias lembranças da ascensão de Cristo em Atos 1:9. Os três dias e meio de festividade sobre a Terra serão seguidos de três anos e meio de ira irrestrita.

UM GRANDE TERREMOTO...um grande terremoto acontece na mesma hora em que as duas testemunhas são arrebatadas. Ninguém na terra naquele momento poderá deixar de perceber o seu significado sobrenatural, ou descartá-lo como mera coincidência. Jerusalém é abalada por uma mão onipotente. Somente uma décima parte da cidade é afetada; isto indica um juízo exato e sob medida, enviado como mais um aviso a uma nação desafiante. " Foram sete mil homens "." sete mil nomes de homens" , sugere que os nomes foram colocados numa lista, talvez até num monumento. Possivelmente eram agentes da Besta, responsáveis pela morte das duas testemunhas., e Deus trata com eles como tratou com Coré, Datã e Abirão em outra rebelião Núm. 16:21-33. Esta demonstração do poder de Deus na ressurreição das duas testemunhas e no terremoto simultâneo provoca terror nos corações dos homens.

"OS DEMAIS" Quando Deus age em poder, os homens são afetados desta maneira "atemorizados". "Os demais", no contexto, descreve os outros habitantes da cidade além dos adoradores da Besta. O termo aqui " dar glória" a Deus não significa, necessariamente, conversão a Deus, mas significa sim um reconhecimento de Deus -Lucas 17:18 - que admite que Deus está por trás do terremoto. Os habitantes de Jerusalém não podem fazer mais nada a não ser reconhecer que o " Deus do céu" estava agindo, vindicando a morte de Suas duas testemunhas. Os juízos no auge da Tribulação parecem levar os homens a uma rebelião ainda maior, como veremos depois da sétima taça: " os homens blasfemarão de Deus" -16:21 - ao invés de a um quebrantamento e arrependimento.. A besta e seus seguidores desfiam o Deus do Céu..

MARANATA, ORA VEM SENHOR JESUS.










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