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AS MORADIAS NOS TEMPOS DE JESUS.

O  judeu do primeiro século tinha e levava uma vida tranqüila,como muito aconchego familiar. O pão era assado em fornos de barros. Os tios tocavam seus instrumentos na área da casa. À noite, as casas eram iluminadas pela luz das lamparinas de azeite. A vida familiar era caracterizada por muita afetividade e carinho e regida por tradições sólidas.
AS CASAS.
Eram de formas e tamanhos variados, pois, havia diferença entre classe rica e pobre. Sua estrutura na sua maioria eram simples e pequenas. Os israelitas tinham a sua maior parte de suas atividades ao ar livre, então, a casa para eles era apenas um abrigo, um local para se fazer as refeições e para dormir.  Nos tempos de Jesus, as casas eram comuns, constituídas de apenas um cômodo, com pouquíssimo mobiliário, com quase nenhum adorno. Seus tamanhos, mais ou menos 3,5 mt2, tinham 2 a 3 janelas , e o assoalho era de terra batida. Possuíam uma escada externa que dava acesso a um terraço, que era plano, não havia telhados. Grande parte das atividades, reuniões de família, reuniões sociais, eram realizadas ou no terraço ou nos quintais. Muitas vezes dormiam no terraço, sob o céu estrelado,quando não erguiam uma barraca,sob o terraço, para terem mais privacidade.
OS TELHADOS PLANOS-TERRAÇOS.
Era praticamente a sala de estar. Era armado com pesadas vigas de madeira e sobre elas, colocava-se varetas, sendo recobertas com uma massa de barro, misturada com palha picada. A fumaça dos fogões saia pelas janelas, não havia chaminés. Algumas famílias mais ricas colocavam ladrilhos no terraço, para aumentar a resistência. Algumas plantavam grama nele, para protegê-lo da erosão. Apesar de todo o cuidado, recheando com barro, os locais que iam se abrindo em erosão, não conseguiam evitar as goteiras nas suas cabeças, quando dentro de casa comiam e dormiam. PV. 19:13,diz: ruína é para o pai o filho insensato ,e um gotejar contínuo a mulher rixosa.
DIVERSOS AFAZERES NOS TERRAÇOS.
Nas tardes quentes, as mulheres, preparavam pão, teciam fazendas, faziam secagem do linho, ou de frutas, como figo, tâmara  ou catando cereais , ou, ainda estender  as roupas lavadas. Um texto bíblico: em AT.10:9, onde Pedro foi orar no terraço. Dali também faziam comunicações especiais, enunciada em voz alta e eram ouvidas em todo o bairro –MT.10:27 – LC.12:3-“O que vos digo no escuro, dizei-o na luz,e ,o que escutais ao ouvido,pregai-o sobre os telhados”, isto é terraços. Então era muito diversas  as atividades ,e,o fluxo de pessoas nos terraços, por isso , a lei mosaica dispunha que se construíssem neles parapeitos,que era geralmente gradeados de madeira. DT.22:8-“Quando construíres uma casa nova, farás um parapeito ao redor do terraço, para que não tragas sangue sobre a tua casa, se alguém cair dela.”
Naquele tempo era muito raras construções de dois pavimentos. Embora fosse muito comum fazerem pequenos cômodos no telhado, quarto de hóspedes ou como casa de veraneio, ou ainda quarto para oração  MT 6:6 “Más tu quando orares,entra no teu aposento(quarto) fecha a porta ,no secreto. Foi num destes aposentos que, Jesus reuniu-se com os apóstolos e discípulos para celebrar a páscoa  LC.22:11-12. Os aposentos eram nos terraços ,locais maiores. Mobiliado,espaçoso,o qual com certeza pertencia  a um discípulo  mais abastado. Fazia-se também nos terraços,por ocasião da festa dos Tabernáculos,as cabanas rústicas como parte das comemorações da festa. Essas cabanas, eram semelhantes às que os plantadores erguiam nos campos. ÊX.23:16 – DT.16:13.
AS CASAS INTERLIGADAS.
Em alguns lugares, as casas eram interligadas umas às outras. Os telhados, unidos uns aos outros, formando passarelas. Chamavam  ruas de telhados ,e muitas vezes ,pessoas utilizavam como uma via de trânsito. Jesus cita em MT. 24:17, que quem estiver no telhado no dia do juízo,não deverá descer para pegar nada em casa,isto é: não perder tempo com as coisas ,pertences,não ir buscá-los.
VASOS SANITÁRIOS.
Na época de Jesus, começou a instalação de uma forma de vasos sanitários. Alguns lugares já se faziam esgotos encanado, fossas ou valas. Já se tinha conhecimento de canos de cerâmica como manilhas. No século primeiro as pessoas mais ricas faziam banheiros completos em casa.
AS PORTAS.
Variavam de casa para outra. Eram pequenas e estreitas, não havia dobradiça, eram presas a um encaixe de pedra, onde giravam com facilidade. Na zona rural as portas, possivelmente ficavam abertas constantemente. Já na cidade havia mais cautela. A porta tinha importância espiritual muito grande. A soleira era de pedra e considerada sagrada. Durante a páscoa, passava-se sangue nela (soleira) para relembrar a ocasião em que tinham sido milagrosamente libertos do Egito, do cativeiro, em decorrência das pragas. Afixado na ombreira das portas, uma Mezuzá, um tubo de metal ou caixinha de madeira, dentro da qual era guardado um pergaminho contendo o texto de DT. 6 “SHEMA”. Havia um orifício nestas caixinhas que se podia ler a palavra “DEUS TODO PODEROSO”. Ao sair e entrar em casa, o israelita beijava os próprios dedos, e, em seguida tocava a Mezuzá.
A MEZUZÁ. –Era um testemunho de fé para os vizinhos, um sinal de que o morador cria na proteção de DEUS. Era também um lembrete da história do povo de ISRAEL.
Geralmente, não se trancavam as portas, mas, se assim o fizessem ,usavam enormes chaves de madeira, as quais penduravam no pescoço.
O ASSOALHO.
Na maioria das casas eram de cerâmica, outros de terra batida, ou de pedra calcária. Era muito importante que a base do terreno,onde se construía,fosse firma  e estável,pois, havia ameaças de fortes terremotos  naquela região, bem como de tempestades súbitas,pesadas que causavam erosões nas bases MT. 7:24-27. Se ao construir a casa, o proprietário fosse descuidado e a edificasse num terreno instável como areia, por exemplo, as conseqüências poderiam ser desastrosas. Sempre que possível, faziam-se fundações profundas, em busca de uma camada de argila dura ou rocha.
JANELAS.
Havia poucas janelas, eram localizadas mais para o alto, para favorecer a ventilação, por causa do forte calor. Não se colocava vidraças, embora já existisse o material. Utilizavam um gradeamento de madeira, para controlar a entrada da luz. À noite quando fazia frio, fechavam totalmente as persianas.
NOTA=Na casas construídas sobre as muralhas, as janelas podiam servir como meio de fuga 2CO. 11:33, contudo ,era um perigo alguém se sentar numa delas,para ouvir um longo sermão, se pegasse no sono AT.20:9.
ILUMINAÇÃO
Como havia poucas janelas, e não havia ainda eletricidade, o interior era pouco iluminado, meio escuro. Algumas casas tinham o fogão para iluminar alguns lampiões. A iluminação básica consistia de lamparinas de barro como lâmpadas. Rudimentares como uma tigelinha rasa, em cuja borda havia uma depressão, onde se alojava o pavio. Algumas com tampa. Colocava-se uma pequena porção de óleo, onde se imergia o pavio, o qual era de algodão ou linho, onde sua ponta era introduzida na depressão. Procurava-se manter sempre acessas as lâmpadas, pois era muito difícil acendê-las posteriormente ao apagá-las. Obtinham o fogo atritando duas pedras, ou dois toquinhos de madeira, que produziam a centelha.
Pelo fato de as lâmpadas ficarem continuamente acessas, havia sempre no ar um aroma agradável, e qualquer um que entrasse logo o perceberia.
A PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA LC.15:8 e PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS MT.25:1-4. Jesus expôs o evangelho em linguagem prática, em termos do dia a dia das pessoas. Em ambas as parábolas, todos os ouvintes entendiam perfeitamente. O fato de a mulher ter pegado a candeia, e procurado nos cantinhos mais escuros da casa. Na parábola das 10 virgens, eles sentiram muito bem o drama das que não tinham levado azeite nas vasilhas.
NOTA=A escuridão favorecia os ladrões, os criminosos, mas a claridade promove a honestidade JO.3:20 E PV.31:18.
Colocava-se as lâmpadas em vários pontos dos aposentos, e,em alguns lugares fixava à parede ,uma espécie de prateleira de pedra,para que se colocar nela a lâmpada. Eram colocadas em lugares bem altos para se iluminar ao máximo o cômodo. MT.5:15= Quando Jesus afirmou que não devíamos ocultar a nossa luz,os ouvintes entenderam como eles tinham que ser para com as outras pessoas ,ser útil para todos e não esconder a luz que brilha em nós.
Eles zelavam muito bem das lâmpadas, e pelos seus componentes básicos. O recipiente, o azeite e o pavio, e tinham sempre certa quantidade em estoque para ser utilizada a qualquer momento, pois era desagradável ficar sem eles de uma hora para outra MT. 25:1-10. A chegada do noivo.
AS PAREDES.
Eram lisas, sem adornos. A lei proibia que se usassem figuras nas decorações. Eram construídas de barro seco, ou então de tijolos.De um modo geral,tinha muito trabalho para conservar sempre em bom estado,pois sendo feita de material pouco resistente sofriam desgaste ao vento e a chuva.
NOTA=A cobra mencionada em AMÓS  5:19 poderia ter entrado na casa por uma fresta na argamassa.
Os fatores que contribuíram para que muitas destas casas durassem séculos, eram um alicerce sólido e tijolos de boa fabricação. Em algumas delas o alicerce era de tijolos cozidos em fornos.
O MOBILIÁRIO.
Havia poucas peças de mobília, o básico para a alimentação, refeições. Eles estendiam no chão uma esteira ou pele.                 Mesas e cadeiras, só para famílias muito ricas. As camas, colchões ou esteiras ou peles de animais. Em geral eram enrolados todos os dias pela manhã e colocadas no canto da parede. Não se utilizavam cobertores, já que as pessoas dormiam com a mesma roupa usada durante o dia. Às vezes quando esfriava um pouco, vestiam uma capa ou túnica por cima. Os travesseiros, eram feitos de pêlos de cabras, tinham enchimento de lã ou penas.  MC. 4:38,Jesus ,dormia num desses. Em algumas casas havia tapetes, em raras encontava-se um divã junto à parede. Estes e outros detalhes são de moradias medianas e pobres, os mais ricos acrescentavam um ou dois cômodos ao original.
QUINTAIS SEM MUROS.
Os judeus geralmente preparavam as refeições nos quintais. As festas, onde cantavam e dançavam alegremente ao som de instrumentos musicais. Raras eram as casas que possuíam hortas e jardins. Havia cultivo de apenas algumas folhagens. As plantações de hortaliças para suprir a cidade de verduras, eram feitas em terrenos nos arredores da cidade, em extensas hortas.
HOSPITALIDADE.
Sempre eram recebidas com muita atenção. Era um dos traços marcantes da sociedade judaica, e, tornou-se também uma característica dos cristãos primitivos. A atitude maia comum era de franca generosidade LC. 14:13. O lar de um judeu era muito acolhedor, onde tudo era compartilhado com outros. Apesar de que havia sempre aqueles que tinham intuito de se aproveitar dessa liberdade (Não trabalhavam ociosos). Fazia parte do ensino de Cristo. Todo forasteiro, ou, um desconhecido que chegasse à porta de uma casa, era recebido como amigo, ali, lhe davam alimento, abrigo e, até roupas se necessário RM 12:13 – TITO 1:8 – 1 PE. 4:9.
Uma nota: a quebra de princípios da boa hospitalidade era considerada uma prática pagã - LC. 16:19-25. Ler livros Filemon e 2 e 3 João.
Uma das principais regras de boa hospitalidade determinava que quando alguém recebesse uma visita, deveria lavar-lhes os pés. Na casa dos mais ricos, havia escravos apostos para lavar os pés dos visitantes. Já nas famílias mais simples, isto era feito pela esposa do anfitrião. Jesus usou desta prática. Era costume dos judeus, tirarem os sapatos ao entrar em uma casa. Esse gesto além de evitar que trouxesse poeira para dentro, era uma preparação para o lava-pés LC. 7:38-44.
LUGARES, POVOADOS E CIDADES.
Não havia muitas casas isoladas, espalhadas pelo território. Estavam agrupadas em povoamentos localizados nas nascentes e fontes. Povoados eram pequenos, não havia sinagogas, nem tribunais. Belém e Emaus são exemplos. Já Nazaré e Naim, eram cidades maiores. Uma localidade reconhecida como grande, era cercada  de uma muralha com diversos portões. Geralmente os portões, era o ponto de comércio, o lugar mais movimentado da cidade. Ali também se falava das novidades, contratava trabalhadores, e, à noite esses portões eram fechados e vigiados por sentinelas atentos.
A VIDA EM BARRACAS.
Uma das mais perfeitas descrições de encarnação divina, é, a que diz que o verbo se fez carne, , armou a sua barraca em nosso meio JO. 1:14  -Habitou. Eram comum viver em barracas na época dos patriarcas. Pois eles iam de um lado para outro, à procura de pastagens para os rebanhos. De um modo geral, o termo “Barraca” tinha uma conotação de moradia temporária. Eles podiam até morar em uma tenda por algum tempo, mas, sempre tendo em vista mudar-se um dia, para uma residência permanente. Israel construiu durante a sua jornada peregrinação pelo deserto “Um tabernáculo” ordenado por Deus, nos moldes de uma barraca. Uma sede temporária para cultuar a DEUS. A maioria da população considerava indesejável morar numa barraca, tanto quanto nós o consideramos.
O judeu contemporâneo de Cristo enxergava a vida terrena como um período passageiro, sendo que seu lar permanente o aguardava após a morte. Pedro faz uso desta figura, ao falar de sua existência  comparando seu corpo a um tabernáculo  2 PE. 1:13. Paulo também trabalhava Esta imagem,fazendo uma comparação entre uma barraca e um edifício eterno 2 CO. 5:1-4.
AS BARRACAS PRIMITIVAS.
Os israelitas não eram nômades por natureza, nem habitavam em barracas. Mas desde o início da sua história, os vemos utilizarem este tipo de habitação.  No Antigo Testamento em GN. 4:20, vemos Jabal , “o pai dos que habitavam em tendas,e possuem gado” –Período Pré-diluviano. Anos depois, Abraão, iria mudar o curso da história, ao deixar a cidade de UR dos caldeus e armar uma tenda-GN. 12:8- ao tempo de Abraão. Ur era uma cidade grande e próspera, mas em obediência a DEUS, ele se tornou dissidente social, tanto no plano espiritual como no estilo de vida. HB. 11; 9-10.
Sendo Abraão um homem rico, é provável que sua tenda fosse bem confortável, e seus pertences bem elaborados. GN. 13:2. Tinham muitos empregados, principalmente pastores. Essas barracas, como a de Abraão e de Ló, eram espaçosas e tinham divisórias. Eram feitas em sua maior parte  de peles de animais ,seus utensílios eram tapetes,almofadas,utensílios de cozinha e uma lâmpada. Os mantimentos eram armazenados em sacas feitas de peles de animais. Todos os seus pertences deveriam ser leves e pequenos, de modo que ao serem transportados com facilidades em lombo de jumento.
Procuravam acampar em um lugar que tivesse sombra, e, que oferecesse água para os animais. Israel ficou 430 anos longe de barracas quando peregrinou no Egito, por causa da grande fome que se abateu em Canaã l. Iniciaram uma segunda fase de vida em barracas. Foram tempos difíceis, que só terminaram quando começaram a distribuir a terra entre as diversas tribos JS. 15. Depois que o povo de Israel ocupou os territórios da herança, algumas pessoas ainda continuaram a morar em barracas, embora a maioria tivesse preferido as habitações mais permanentes. Contudo a poesia israelita ainda empregava a imagem da tenda para apresentar figuras espirituais. SL. 61:4,falando acerca de morar com DEUS,refere-se a viver no “tabernáculo de Deus  para sempre”.
OS RECABITAS.
Foram um povo singular,que resolveu viver em barracas ,rejeitando uma forma de vida mais cômoda.Não bebiam vinho,tudo isso como um ato de protesto JR.35.O objetivo deles era restabelecer a vida de pureza espiritual que levavam no deserto.
PAULO O FABRICANTE DE TENDAS.
Havia uma demanda muito grande por tendas. Já que Paulo e Áquila e Priscila viviam do ofício de fazer tendas AT.18:3. Na passagem em que o Apóstolo trata do seu célebre espinho na carne, que não fora removido, ele emprega a metáfora da tenda,quando,afirma que a graça de DEUS lhe basta. Ele diz que mais se gloriará nas suas fraquezas para que o poder de Cristo o cubra como uma tenda (repouse em mim)2 CO. 12:9. Nos momentos difíceis, ele lembrava de que Deus podia cobri-lo com sua tenda, e, essa verdade era um conforto para ele. A carta aos hebreus, por exemplo, apresenta Jesus Cristo como sumo sacerdote que esta assentado à destra de Deus, no tabernáculo ou tenda “que o Senhor eregiu” HB. 8:2. João fala que aquele se assenta no trono “estenderá sobre eles o seu tabernáculo  AP.7:15. Na mente do judeu,a palavra tabernáculo,tinha conotação de proteção ,conforto e esperança. É por essa razão que a idéia de tenda na Bíblia muitas vezes é associada à presença de Deus.


Consultado no Manual dos tempos e Costumes Bíblicos
de William L. Coleman

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