OS SELADOS DA BESTA...já vimos que a "abominação desoladora" Daniel 12:11, e " a abominação da desolação" Mat. 24:15, encontram seu cumprimento na " imagem da besta" Ap. 13:15, colocada no templo em Jerusalém pelo falso profeta Ap.13:14-15. Tal é a propaganda ligada a este acontecimento, tais são os poderes sobrenaturais manifestados pela triarquia infernal de Satanás e seus fantoches, que os homens parecem estar ansiosos a se identificar com este movimento religioso. O ato de adoração que esta identificação exige é selado, irrevogavelmente, com o sinal da Besta na testa ou na mão. Apesar dos sinais divinamente enviados, os homens recusaram Cristo que é a " verdade " -João. 14:6, mas eles se apressam a se identificar com "a mentira" -II Tess. 2:11 e com o " mentiroso" I João 2:22.
O AVISO DO TERCEIRO ANJO...com este pano de fundo, o terceiro anjo traz o seu aviso. A constante mudança na visão, com um anjo seguindo outro através do palco divino, dá uma sensação de urgência á mensagem. A aceitação do sinal pelos homens é o ponto crítico no estabelecimento da última apostasia na Terra, e os homens precisam ser avisados que aceitar o sinal da Besta é escolher compartilhar na sua condenação. O primeiro anjo desafiou os homens a "adorar a Deus", o desafio de Satanás é "adorar a a Beta e sua imagem, e receber o sinal". A religião babilônica não precisa mais da capa do Cristianismo, agora ela se revela com a adoração de Satanás, através de um homem. Aqueles que se associarem com esta adoração precisam compreender as consequências.
OS SÚDITOS DO JUÍZO...indivíduos fazem a sua escolha. adorar a Besta e receber o seu sinal sela o seu destino para sempre. Estes versículos mostram que uma vez que este sinal é recebido, nunca mais pode ser repudiado ou apagado, aqueles que recebem o sinal serão identificados com a Besta eternamente.
A REALIDADE DO JUÍZO...o mesmo símbolo de beber do copo, ap. 14:10, liga esta adoração com a Babilônia, o que indica que, embora a Babilônia na sua forma de mistério foi destruída, como anunciado pelo anjo anterior, a Babilônia em outra forma existe. O copo oferecido aos homens oferece prazeres sensuais e muitas coisas deliciosas, do ponto de vista terreno, mas compartilhar dele significa descobrir posteriormente que " também o tal beberá do vinho da ira de Deus" . A palavra "ira" , indica a chama da fúria de Deus contra tal presunção. Houve ocasiões, através dos séculos , quando ira de Deus foi vista parcialmente, como na destruição de Sodoma e Gomorra, mas sempre misturada com misericórdia. Agora a ira de Deus é descrita como " não misturada", juízo não diluído será a porção dos adoradores da Besta. Esta porção não diluída é mencionada como já estando " no cálice da sua ira".
ATORMENTADOS PELA IRA DE DEUS...será manifestada na sua plenitude contra os adoradores da Besta. A plena realidade do juízo se torna rá evidente. A palavra "atormentados", uma palavra ainda mais terrível do que aquela usada para descrever o tormento do homem rico no Hades -Lucas 16;24, dá uma pequena visão da angústia que há de vir. Fala de dor sem alívio algum. A causa da dor é definida como "fogo e enxofre". O mundo antigo usava a combinação de " fogo e enxofre" para transmitir a ideia de uma fornalha auto sustentável, que não dependia de combustível externo. Seria o equivalente a expressão " fogo que nunca se apagará", usada por Cristo em Mateus 3;12 e Lucas 3;17.
UMA NOTA...os anjos e o Cordeiro não tem prazer no sofrimento destes seguidores da Besta. Não há nenhuma sugestão de que eles observarão a cena durante toda a eternidade, o juízo é eterno , mas não o visualizá-lo . Podemos ver que está interpretação é correta Ap. 19;20 e Ap. 20:14.
A ETERNIDADE DO JUÍZO...através da linguagem usada, podemos ver que este juízo não é temporário quanto á duração. "Para todo o sempre" expressa duração ininterrupta, e é repetida em mais dez ocasiões neste livro. Esta expressão apresenta a duração, sem interrupção, do que chamamos de " eternidade". A expressão dramática " fumo do seu tormento" traz a ideia de dor consciente que não admite aniquilação alguma, mesmo com o passar dos tempos. Não pode haver alteração ou amenização neste fogo terrível. A linguagem de experiência humana é buscada e rebuscada para tentar descrever o indescritível. A continuidade ininterrupta é expressa no fato que " não tem repouso ", eles recusaram o que Cristo ofereceu -Mat. 11:28-29, e agora nunca poderão conhecer descanso " nem de dia nem de noite". A adoração incessante dos adoradores de Deus, é contrastada com a dor incessante dos adoradores da Besta...
MARANATA, ORA VEM SENHOR JESUS.
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